Estado reúne órgãos técnicos para centralizar informações sobre obras costeiras e criar políticas mais eficazes de preservação ambiental
Santa Catarina está dando um passo importante na preservação de seu litoral. A Secretaria de Estado do Meio Ambiente e da Economia Verde (SEMAE) realiza nesta terça-feira (15) uma reunião estratégica em Florianópolis com representantes de diversas instituições estaduais e federais para discutir a criação do Banco de Obras Costeiras. A iniciativa é um desdobramento das demandas apresentadas no I Seminário de Ações Estruturais e Não Estruturais no Litoral Catarinense, realizado em 2024.
O projeto pretende reunir, em um só sistema, informações técnicas e geográficas de obras já existentes ou planejadas nas regiões costeiras. Hoje, esses dados estão dispersos entre diferentes órgãos, dificultando o planejamento de ações sustentáveis e coordenadas. Com 41 municípios inseridos na zona litorânea, o Estado enfrenta problemas crescentes como erosão, avanço do mar e ocupação desordenada.
A coordenação do banco ficará a cargo da SEMAE, que atuará em conjunto com instituições como a Defesa Civil, IMA, IPHAN, IBAMA, ICMBio, SPU, UFSC, UDESC, CREA-SC, FECAM e outros. O objetivo é que a ferramenta ajude a fundamentar decisões técnicas, ambientais e urbanísticas com mais agilidade e segurança.
“Sem um banco consolidado, as intervenções ocorrem de forma isolada. Nosso foco é mudar essa realidade com um sistema transparente e acessível”, afirma o secretário Emerson Stein. A expectativa é de que a plataforma entre em operação até 2025.
