Crime brutal foi cometido na frente do filho da vítima, em Luiz Alves
O Tribunal do Júri de Navegantes condenou um homem a 36 anos e nove meses de prisão pelo assassinato brutal de sua ex-mulher, Cristiane Huka, ocorrido em abril de 2023, na cidade de Luiz Alves, Santa Catarina. Cristiane foi morta com quatro facadas no pescoço e golpes na cabeça, desferidos com uma pedra, enquanto seu filho de 11 anos presenciava o crime. Segundo o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), o feminicídio foi premeditado. O agressor esperou que a filha mais velha saísse da casa para executar o ato, sem qualquer possibilidade de defesa para a vítima.
O crime foi agravado pelas circunstâncias de violência doméstica e descumprimento de uma medida protetiva, solicitada por Cristiane quinze dias antes do ocorrido. O relacionamento do casal, que durou 19 anos e gerou dois filhos, havia terminado em março de 2023, mas o homem não aceitou o fim e, desde então, adotava comportamento agressivo.
Durante o julgamento, o Conselho de Sentença acatou integralmente as acusações do MPSC, que apontaram motivo torpe, crueldade e feminicídio como fatores agravantes. Além da condenação à prisão, o homem perdeu o poder familiar sobre o filho mais novo e foi obrigado a pagar uma indenização de R$ 100 mil por danos morais à família da vítima. Após o julgamento, ele foi levado ao Complexo Penitenciário do Vale do Itajaí.
O caso repercutiu na comunidade local e acendeu o alerta para a gravidade dos crimes de violência doméstica, com o Promotor de Justiça Victor Debastiniani destacando a importância de medidas preventivas mais rigorosas para a proteção de vítimas.
Veja também: