Mais de 160 mil unidades ficaram sem energia, e abastecimento de água foi interrompido em várias cidades; alerta da Defesa Civil continua
Na tarde desta quinta-feira, 24 de outubro, um forte temporal causado por um ciclone extratropical em alto mar atingiu diversas regiões de Santa Catarina, trazendo graves consequências para o estado. Ventos que chegaram a 100 km/h provocaram um apagão em várias cidades, deixando aproximadamente 160 mil unidades consumidoras sem energia elétrica. Além disso, o abastecimento de água foi comprometido, gerando ainda mais preocupação nas regiões mais afetadas, especialmente no Vale do Itajaí e no Sul do Estado.
A Defesa Civil emitiu um alerta vermelho devido à combinação perigosa de calor intenso e alta umidade, que contribuiu para o agravamento da formação do ciclone. O fenômeno teve origem entre o Rio Grande do Sul e o Uruguai, impactando diretamente o litoral catarinense e diversas cidades no interior do estado.
A Celesc (Centrais Elétricas de Santa Catarina) informou que mais de 340 equipes foram mobilizadas para restabelecer a energia elétrica nas regiões afetadas, mas os trabalhos enfrentam dificuldades devido às condições adversas, como a queda de árvores e postes, além da presença de raios. Em algumas áreas, como Itajaí, Tubarão e Rio do Sul, as equipes de emergência também relataram desafios adicionais para consertos devido aos danos causados pela tempestade.
A Casan (Companhia Catarinense de Águas e Saneamento) notificou que o fornecimento de água foi interrompido em várias cidades, incluindo Petrolândia e Ituporanga, e pediu à população que use água de forma consciente até que a situação seja normalizada. O serviço de água depende da restauração de energia para funcionar adequadamente, o que aumenta a complexidade da operação de recuperação.
Ainda há previsão de mais chuvas e ventos fortes nas próximas horas, e as autoridades pedem que a população mantenha-se informada sobre novas atualizações e alertas. A Defesa Civil continua em estado de prontidão, monitorando possíveis deslizamentos de terra e alagamentos, enquanto as equipes de emergência seguem trabalhando de forma intensa para minimizar os impactos deste evento climático sobre a vida dos catarinenses.
Fonte: NSC
