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Moraes enfrenta críticas por ordens com impacto internacional; Lula chama ação de “inaceitável”

O governo dos EUA, representado por Marco Rubio, suspendeu o visto de Alexandre de Moraes e aliados do STF, acusando-os de promover perseguição política contra Bolsonaro e extrapolar suas fronteiras. A ação contrasta com críticas de plataformas como Rumble, que acusam Moraes de violar a 1ª Emenda americana ao censurar vozes conservadoras.

Moraes argumenta que suas medidas, como bloqueios e operações contra fake news e bolsonaristas, são necessárias para combater ataques ao sistema democrático — sobretudo após os eventos de 2023 e 2022. Já seus opositores dizem que ele vem reforçando uma prática autoritária, com decisões que impactam empresas e cidadãos dos EUA sem respaldo legal.

Paralelamente, Bolsonaro cumpre medidas judiciais — tornozeleira eletrônica, restrição a redes sociais e contato com estrangeiros —, o que seus seguidores denunciam como exagero repressivo. Na América, líderes conservadores e Trump apoiam sanções e até ameaçam aplicar tarifas retaliatórias.

O governo Lula considerou a sanção americana “inaceitável” e um desafio à soberania brasileira. Já no Congresso dos EUA, ações pressionam por medidas mais duras, enquanto empresas de tecnologia travam disputas judiciais transnacionais.

Essa escalada aponta para um futuro de confrontos jurídicos entre democracias: até onde vai o poder judicial em nome da segurança institucional? E como ficam as liberdades civis quando decisões nacionais cruzam fronteiras e atingem atores globais?