Fornecimento de água e manutenção emergencial são preservados durante a greve
Funcionários da Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan) iniciaram uma greve nesta terça-feira (04) em todo o estado, coordenada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente de Santa Catarina (Sintaema-SC). A greve, decidida em assembleias nos dias 27 e 28 de maio, foi motivada por cortes de direitos, déficit de trabalhadores e a intransigência da diretoria da Casan.
Genilson Teixeira Gomes, vice-presidente do Sintaema, afirma que, apesar da paralisação, serviços essenciais como o fornecimento de água e manutenção das adutoras continuarão. “Não podemos parar o sistema por completo. O fornecimento de água permanece e, em caso de problemas graves, nossos funcionários atuarão para consertar”, disse Gomes. Apenas o setor administrativo será afetado, com redução no atendimento comercial.
A Casan, em nota oficial, afirmou estar em negociações desde março para aprovar o novo Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2024/2025, destacando que todos os 11 sindicatos participaram das discussões, mas apenas o Sintaema optou pela greve. A Companhia assegura que serviços essenciais como tratamento e abastecimento de água, esgotamento sanitário e consertos emergenciais serão mantidos, e que está empenhada em minimizar os impactos da paralisação na população.
O ACT inclui um reajuste salarial de 3,23%, equivalente a 100% do INPC, e a manutenção de benefícios como auxílio educação, plano de saúde e odontológico. Além disso, a Casan propôs uma jornada especial para manutenção e atendimento ao público sem comprometer o serviço e o bem-estar dos empregados.