Condenados começam a cumprir penas que somam 78 anos após decisão final
Nesta segunda-feira (2), o Supremo Tribunal Federal (STF) manteve as condenações dos quatro réus da tragédia da Boate Kiss, que ocorreu em 2013 em Santa Maria, Rio Grande do Sul. A decisão do ministro Dias Toffoli confirma as penas impostas em 2021, somando 78 anos de prisão para os responsáveis.
Os sócios da boate, Elissandro Callegaro Spohr e Mauro Londero Hoffmann, além do vocalista e do auxiliar da banda Gurizada Fandangueira, Marcelo de Jesus dos Santos e Luciano Bonilha Leão, foram condenados por homicídio simples com dolo eventual.
As penas variam de 18 a 22 anos de prisão, distribuídas da seguinte forma:
- Elissandro Callegaro Spohr: 22 anos e seis meses de prisão.
- Mauro Londero Hoffmann: 19 anos e seis meses de prisão.
- Marcelo de Jesus dos Santos: 18 anos de prisão.
- Luciano Bonilha Leão: 18 anos de prisão.
Relembre o caso:
O incêndio na Boate Kiss, ocorrido em 27 de janeiro de 2013, foi desencadeado durante uma festa universitária, quando um artefato pirotécnico acionado pela banda Gurizada Fandangueira atingiu o teto da boate, provocando um incêndio que rapidamente tomou conta do local. As vítimas, em sua maioria jovens universitários, não conseguiram escapar devido à falta de saídas de emergência adequadas e ao bloqueio das portas por seguranças que tentavam evitar a saída sem pagamento.
A decisão do STF encerra uma batalha judicial de mais de uma década e marca a responsabilização dos envolvidos em uma das maiores tragédias do país.
Veja também: