Crime brutal motivado por interesse patrimonial leva à condenação de réu em júri popular
Em julgamento realizado na quinta-feira (15), na Câmara de Vereadores de Ouro, no Meio-Oeste de Santa Catarina, um homem de 41 anos foi condenado a 15 anos de prisão em regime fechado. Ele foi acusado de assassinar a companheira Lorimar Lotkmeier, de 59 anos, em fevereiro de 2023, e posteriormente queimar o corpo antes de jogar os restos mortais em um rio na cidade de Ipira.
De acordo com o Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC), o réu foi condenado por homicídio qualificado, com as qualificadoras de motivo fútil, asfixia e feminicídio, além de ocultação de cadáver. O crime, conforme o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), foi motivado por interesse patrimonial, já que o condenado utilizava os bens e recursos financeiros da vítima, inclusive acessando seu veículo, senhas de celular e cartão bancário.
Após o crime, o homem continuou utilizando o dinheiro de Lorimar para comprar bebidas alcoólicas e drogas. Ele confessou o assassinato em depoimento à Polícia Civil, detalhando que, após uma discussão, estrangulou a companheira no dia 12 de fevereiro, deixando o corpo na casa até o dia seguinte. No dia 13, transportou o corpo até a beira do rio, onde queimou os restos mortais por cerca de três horas antes de se livrar do que sobrou.
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