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Programas personalizados e estratégias de longo prazo se destacam como ferramentas-chave para organizações que buscam produtividade e bem-estar

O ambiente corporativo tem passado por uma transformação significativa nos últimos anos, com as empresas percebendo a saúde dos colaboradores como um investimento estratégico. Com a chegada de 2025, especialistas apontam que programas de saúde personalizados, voltados para prevenção e bem-estar, não apenas reduzem custos médicos, mas também melhoram a retenção de talentos e a produtividade.

Segundo Lou Servizio, fundador da WellCast, que calcula o retorno sobre investimento (ROI) em saúde preventiva, as iniciativas nessa área trazem resultados financeiros superiores a outras ações empresariais. “Há mais de três décadas, programas voltados para prevenção mostram retornos consistentes, até mesmo durante crises econômicas”, ressalta.

A pandemia de COVID-19 reforçou a importância de equilibrar saúde física e mental no trabalho. Investir em ergonomia, controle de doenças crônicas e suporte psicológico é fundamental para enfrentar desafios como absenteísmo e presenteísmo. Além disso, ações voltadas para grupos de maior risco demonstram maior eficácia em comparação com estratégias amplas. “O foco deve estar em quem mais precisa”, reforça Servizio.

Para Eduardo Lemes, vice-presidente da Salvia Saúde Corporativa, as organizações devem evitar medidas imediatistas e priorizar planejamentos de longo prazo. “Doenças crônicas exigem um acompanhamento contínuo para resultados duradouros. Isso não apenas melhora a qualidade de vida dos colaboradores, mas também reflete no sucesso empresarial”, argumenta.

Especialistas sugerem cinco passos essenciais para empresas que desejam adotar estratégias de saúde eficazes:

  1. Programas personalizados: Priorize ações voltadas às necessidades específicas dos colaboradores, incluindo ergonomia e saúde mental.
  2. Métricas claras: Avalie o impacto com indicadores precisos, como redução de faltas e custos médicos.
  3. Planejamento contínuo: Invista em condições crônicas com intervenções a longo prazo.
  4. Engajamento de grupos de risco: Direcione esforços para quem mais necessita de cuidados.
  5. Uso eficiente da tecnologia: Implemente plataformas digitais para maior alcance e impacto mensurável.