Transformações na agenda ambiental marcam a passagem de Emerson Stein pela Semae antes do retorno à Alesc – Foto: Divulgação

Ex-secretário assume assento no Legislativo trazendo programas de economia verde e sustentabilidade

O secretário Emerson Stein (MDB) retorna à Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc) após oito meses à frente da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e da Economia Verde (SEMAE), período em que liderou uma série de iniciativas voltadas à sustentabilidade no estado. Entre os programas conduzidos sob sua gestão destacam-se o “Pet Levado a Sério”, a “Transição Energética Justa”, logística reversa, o pagamento por serviços ambientais (PSA) e a estruturação do cadastro ambiental rural (CAR).

Durante sua estadia à frente da pasta, Stein firmou parcerias com a Federação Catarinense de Municípios (Fecam) para capacitação em gestão ambiental nos municípios, com a Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC) para especialização em recursos hídricos e com o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) para elaborar o diagnóstico estadual de saneamento básico.
“Agradeço ao governador Jorginho Mello pela confiança, à equipe da SEMAE pelo comprometimento e ao nosso partido pela parceria. Foi um período de muito trabalho, aprendizado e resultados palpáveis. Seguimos firmes no compromisso com o desenvolvimento sustentável dos catarinenses”, afirmou o secretário.

Seu retorno à Alesc marca uma nova fase em que ele pretende dar continuidade aos temas ambientais em âmbito legislativo, levando para o plenário as experiências acumuladas no Executivo. Segundo aliados, essa transição visa integrar a expertise técnica adquirida na SEMAE ao processo de criação de políticas públicas no parlamento.

Para analistas, a movimentação também sinaliza uma articulação política maior, já que o homem que conduziu programas de economia verde e políticas ambientais ganha agora um novo palco para defender essas pautas. Sua experiência executiva pode reforçar o diálogo entre governo e legislativo, em benefício da agenda ambiental catarinense.
Em suma, a troca de função não representa afastamento, mas sim redirecionamento: de gestor operacional para protagonista nas discussões de leis e normativas que impactam o meio ambiente e a economia verde do estado.