Com a liderança de Emerson Stein, estado prepara Laguna para evento de 2026 com foco em governança e economia azul
A Secretaria de Estado do Meio Ambiente e da Economia Verde (Semae), sob a coordenação de seu secretário Emerson Stein, lançou oficialmente na tarde de quinta-feira (23/10) a preparação para a 3.ª edição da Conferência Estadual da Zona Costeira de Santa Catarina, que terá lugar em 2026 no município de Laguna, no sul do Estado.
Com base no êxito da segunda edição em setembro, realizada em Itajaí e reunindo quase 300 participantes de 41 municípios costeiros, a Semae definiu que o próximo encontro será construído em parceria com a Universidade do Vale do Itajaí (Univali) e a própria Laguna, envolvendo governo, academia, setor produtivo e sociedade civil.
Durante o lançamento, estiveram presentes o secretário adjunto Guilherme Dallacosta, a gerente de Integração e Planejamento Ambiental (Monica Koch), o assessor de Educação Ambiental (Nei Cunha), o presidente da Fundação Lagunense do Meio Ambiente (Celso Albuquerque) e representantes da Univali, como o professor Marcus Polette e o mestrando Diego Trevizzan.
“Este lançamento representa mais um passo importante no compromisso de Santa Catarina com o litoral sustentável. A cada edição, reforçamos o diálogo entre governo, inovação e sociedade civil, construindo soluções para uma zona costeira mais resiliente”, declarou o secretário Emerson Stein em referência ao evento.

A conferência de 2025 em Itajaí pautou os eixos temáticos Cidades Costeiras Resilientes, Cultura Oceânica, Economia Azul e Governança Costeira, com debates e oficinas técnicas que serviram de diagnóstico e trampolim para as próximas políticas públicas.
Para 2026 em Laguna, a Semae pretende ampliar a participação, incorporando os resultados dos municípios e demandas setoriais levantadas, e consolidar um plano de ação mais amplo para o litoral catarinense. “Escolher Laguna como sede simboliza o reconhecimento de sua relevância histórica, ambiental e cultural no Sul do Estado”, complementou Stein.
A iniciativa ocorre em um contexto no qual, segundo dados divulgados, quase três milhões de pessoas residem na faixa costeira do Estado — o que reforça a urgência de uma gestão integrada e participativa da zona litorânea.
Com o lançamento oficial, abre-se agora a agenda de envolvimento das comunidades costeiras, entidades acadêmicas e setor produtivo para moldar os rumos do evento e, sobretudo, do futuro da costa catarinense.










