Guilherme Montani, de 34 anos, foi assassinado ao sair da academia, e polícia investiga crime como motivação passional
Na noite de terça-feira (18), o personal trainer Guilherme Montani, de 34 anos, foi brutalmente assassinado a tiros no Centro de Itajaí, momentos após sair da academia onde trabalhava. Testemunhas relataram que ele deixou o local por volta das 20h, dirigindo-se para sua motocicleta, quando foi surpreendido por uma mulher armada. A Polícia Militar, que patrulhava a região, ouviu os disparos e encontrou Guilherme caído, já sem vida.
Logo depois, equipes do Samu e do Corpo de Bombeiros foram chamadas, mas a vítima não resistiu. De acordo com as autoridades, a principal suspeita é a ex-companheira dele, que não teria aceitado o fim do relacionamento. Há relatos de que a mulher teria aguardado por cerca de 40 minutos nas proximidades antes de agir. No local, a perícia encontrou uma peruca descartada, possivelmente usada como disfarce — elemento que reforça a hipótese de premeditação.
Para o comandante do 1º Batalhão da Polícia Militar, tenente-coronel Ciro Adriano da Silva, todas as evidências apontam para motivação passional. Segundo ele, a suspeita teria sido impulsionada pelo fato de Guilherme ter iniciado uma nova relação após o término com ela. A Polícia Civil já assumiu as investigações, junto com a Polícia Científica, que recolheu vestígios e balística para levantar a dinâmica do crime.
Amigos, alunos e colegas de academia estão em choque com a tragédia. Muitos destacam a dedicação, o profissionalismo e a simpatia de Guilherme — traços que fazem a perda parecer ainda mais dolorosa. No meio dessa dor, há pedidos de justiça e de esclarecimento completo sobre a execução. Até o momento, a suspeita segue foragida, e as equipes policiais intensificam as buscas.
A comunidade local repudia esse tipo de violência, especialmente quando atinge alguém querido e presente no dia a dia de tantos. Esse episódio também acende alertas sobre a necessidade de proteção, denúncia e combate a crimes movidos por relações pessoais conturbadas. Enquanto isso, a polícia trabalha para apurar cada detalhe e responsabilizar quem tiver cometido esse ato cruel.
