Operação intensificada após incêndios e barricadas resulta em prisões preventivas ligadas ao crime organizado
Dezoito suspeitos foram presos em flagrante neste fim de semana na Grande Florianópolis, após uma série de ataques que incluem incêndio de veículos e barricadas em várias cidades da região. As prisões preventivas, solicitadas pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), foram deferidas durante audiências de custódia realizadas no sábado (19) e domingo (20). Os ataques, que ocorreram entre 13h e 17h de sábado, foram registrados em bairros de Florianópolis e em municípios como São José, Palhoça, Biguaçu e Santo Amaro da Imperatriz.
Os suspeitos são ligados a facções criminosas que disputam territórios no estado e podem responder por crimes de organização criminosa, incêndio e tráfico de drogas. Além disso, alguns dos envolvidos já tinham mandados de prisão anteriores e ordem de regressão de regime por descumprimento de penas. Durante as operações, armas e munições foram apreendidas.
A mobilização das forças de segurança, coordenada pela Polícia Militar e apoiada pela Central de Operações Policiais, resultou em um total de 21 focos de incêndio, incluindo barricadas com pneus em chamas em vias públicas. A ação também contou com o envolvimento do GAECO (Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas) e da CISI (Coordenadoria de Inteligência e Segurança Institucional), que colaboraram para identificar e prender os suspeitos.
O Procurador-Geral de Justiça, Fábio de Souza Trajano, colocou as estruturas de inteligência do MPSC à disposição das forças de segurança para ajudar no combate à onda de ataques. A Promotoria de Justiça criminal de plantão também participou das audiências de custódia dos detidos, e a 39ª Promotoria de Justiça da Capital já abriu procedimentos para investigar o caso.
Fonte: MPSC
