Papai Noel é preso por estupro de vulnerável em shopping de SC - Foto: Polícia Civil/Divulgação

Acusado de 67 anos foi detido em shopping; Justiça decretou prisão preventiva após denúncia e investigação

Na manhã desta semana, um homem de 67 anos, que trabalhava vestido de “Papai Noel” em um shopping de Lages, na Serra catarinense, foi preso sob acusação de estupro de vulnerável. A prisão ocorreu após investigação da polícia, a partir de denúncia do Ministério Público, que apurou que o idoso teria abusado de uma criança. A detenção gerou forte comoção e apreensão entre frequentadores e a comunidade local.

O suspeito foi abordado por policiais civis dentro do centro comercial, em meio ao movimento. Segundo as autoridades, ele tentou se passar por outra pessoa usando documento falso, mas a perícia e as diligências confirmaram sua identidade. Com a conclusão do inquérito, a Justiça expediu mandado de prisão preventiva, e o homem foi conduzido ao sistema prisional, onde aguardará julgamento.

A acusação aponta que, mesmo ocupando uma função simbólica de alegria e fantasia, o homem teria cometido crime grave, quebrando a confiança depositada em quem representa o espírito natalino. A investigação detalhou provas que embasaram a denúncia e resultaram na prisão — um desfecho considerado urgente pela Delegacia de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso (DPCAMI).

O shopping em que o fato ocorreu manteve suas atividades normais, mas reforçou protocolos de segurança. A instituição afirmou que “colabora com as autoridades” e que está à disposição para ajudar nas investigações — ressaltando sua preocupação com o bem-estar dos clientes e a reputação do local.

A notícia chocou moradores de Lages e de toda a região, mobilizando reflexões sobre a vulnerabilidade de crianças e a importância da vigilância e da prevenção. Vítimas e familiares contam com apoio psicológico e jurídico através dos órgãos competentes e instituições de proteção da infância.

Em meio à dor e perplexidade, autoridades locais reforçam que o caso será acompanhado com rigor e que o comando é de investigação até o fim do processo. A prisão simboliza um passo necessário para assegurar justiça e transmitir à comunidade que crimes contra vulneráveis não serão tolerados — independente de quem se apresente como figura de entretenimento.