Defesa Civil avisa risco elevado e pede atenção máxima diante da formação de frente fria e sistema em alto-mar
Santa Catarina entrou em estado de alerta vermelho nesta sexta-feira com a chegada prevista de um ciclone extratropical que, junto com uma frente fria, compromete a estabilidade da atmosfera em várias regiões. As áreas mais vulneráveis incluem o Grande Oeste, o Planalto Norte, o Alto Vale do Itajaí e o Planalto Sul — locais que já têm histórico de tempestades.
O sistema meteorológico combina queda de pressão em alto-mar, circulação intensa de vento e chuva, resultando num quadro de alto risco com raios, vento forte, granizo e infiltrações de ar que favorecem destelhamentos e queda de árvores. Ventos podem ultrapassar 80 km/h, e as ondas no litoral podem chegar a 3 metros de altura. Informações especializadas indicam volumes expressivos de chuva em curtos períodos, o que aumenta a chance de alagamentos e enxurradas.
Segundo a Defesa Civil estadual, a instabilidade avança ainda no início da manhã nas regiões próximas ao Rio Grande do Sul e se intensifica no decorrer da tarde e noite em direção ao litoral e ao Vale. O mar ficará agitado: ondas entre 1,5 e 2,5 metros, chegando a 3 metros em trechos da costa sul.

O período crítico foi estabelecido entre 14h desta sexta-feira e 3h do sábado, segundo o aviso oficial, e recomenda-se que moradores e visitantes evitem áreas de risco, façam ancoragem de objetos externos e não se exponham a estruturas vulneráveis. As autoridades pedem atenção especial a residências com telhados fragilizados, árvores antigas próximas a edificações e ruas com drenagem deficiente.
Moradores de cidades litorâneas e planaltos são orientados a abandonar embarcações pequenas e não permanecerem em praias ou cais durante o período de agitação marítima. Sistemas de alerta já foram acionados e equipes de resgate estão em prontidão para atendimento rápido.
Este tipo de sistema — um ciclone extratropical em associação com frente fria intensa — reforça a necessidade de preparo e resposta articulada entre governo, defesa civil e comunidade. A meteorologia lembra que o fenômeno pode se deslocar e variar sua intensidade, exigindo atenção contínua até que a condição atmosférica se normalize.










