Imagem: Celesc /Divulgação

Indústrias têm aumento de 0,75% nas tarifas, enquanto residências enfrentam reajuste de 4,19%

A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) aprovou, no dia 20 de agosto de 2024, um reajuste médio de 3,02% nas tarifas da Celesc, com vigência a partir de 22 de agosto. O ajuste, que ficou abaixo da inflação anual de 4,50% medida pelo IPCA, beneficia tanto o setor industrial quanto os consumidores residenciais.

Para o Grupo A, composto por indústrias e grandes empresas que utilizam alta tensão, o aumento foi de apenas 0,75%, permitindo que o setor industrial de Santa Catarina mantenha sua competitividade. “Esse ajuste tarifário reduzido é essencial para atrair investimentos e impulsionar o desenvolvimento econômico da região”, afirmou Tarcísio Estefano Rosa, presidente da Celesc.

Os consumidores do Grupo B, que inclui residências, pequenos comércios e áreas rurais, enfrentam um reajuste de 4,19%. Apesar disso, o impacto para esses consumidores é controlado e permanece abaixo dos índices de inflação. Pilar Sabino, diretora de Gestão de Energia e Regulação da Celesc, destacou que grande parte dos valores pagos nas contas de luz é destinada a custos externos, como compra de energia e transmissão, com apenas R$ 16,40 de cada R$ 100 ficando com a Celesc para manutenção e operação do sistema elétrico.

A Celesc continua se destacando entre as concessionárias com as tarifas mais baixas para empresas de grande porte. Em 2023, a companhia aplicou uma redução tarifária de 0,81%, e em 2024, o aumento foi de apenas 1,18%, refletindo uma menor exposição aos encargos setoriais e custos de transporte de energia.

Os principais fatores que influenciaram o reajuste deste ano foram os custos com a compra de energia e os componentes financeiros do ciclo anterior. A Celesc reafirma seu compromisso em manter tarifas justas, contribuindo para o desenvolvimento sustentável de Santa Catarina.