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Operação do POA retira produtos perigosos do comércio e envolve múltiplos órgãos

Uma fiscalização conjunta realizada nesta terça-feira (24) em Itapema, parte do Programa de Proteção Jurídico‑Sanitária dos Consumidores de Produtos de Origem Animal (POA) do MPSC, resultou na apreensão de 623 kg de carne imprópria para consumo humano. A força-tarefa contou com a participação da Vigilância Sanitária municipal, MAPA, Cidasc, Polícia Civil, Polícia Militar e do Consórcio Intermunicipal da AMFRI.

Seis estabelecimentos passaram por inspeção – cinco supermercados e um restaurante. Apenas o restaurante cumpria as normas sanitárias; nos demais, foram flagradas carnes vencidas, acondicionadas incorretamente e temperaturas trocadas entre resfriado e congelado, colocando em risco a saúde pública .

Todos os produtos irregulares foram apreendidos e descartados conforme os rigores técnicos da Vigilância Sanitária, evitando que chegassem à mesa dos consumidores. A operação ecoa ações anteriores do POA, que já retirou toneladas de alimentos contaminados do mercado catarinense .

Para o diretor da Vigilância Sanitária de Itapema, João Iris Romera, a medida é essencial para garantir a segurança alimentar da população:

“Nosso foco é garantir que a população consuma alimentos seguros, dentro das normas sanitárias…” .

A coordenação do POA no MPSC destaca que o programa existe há mais de 25 anos e já realizou mais de mil operações, removendo mais de 1.500 toneladas de produtos impróprios, com ações que evoluíram da prevenção à responsabilização jurídica e criminal.

O Consórcio AMFRI reforça esse modelo integrado de fiscalização, reunindo organismos de saúde, segurança e agricultura para ampliar o alcance das inspeções e proteger os consumidores.

A população é estimulada a colaborar com denúncias anônimas, enviadas com facilidade por canais oficiais, fortalecendo a fiscalização comunitária .

Novas operações do POA já estão planejadas no município e em outras cidades catarinenses, ampliando a vigilância em alimentos de origem animal.

A Vigilância Sanitária reforça que, para evitar problemas, os consumidores devem sempre verificar os prazos de validade, a temperatura de conservação nas gôndolas e solicitar nota fiscal com informações claras sobre a procedência do produto.