Viatura da Polícia Militar em ação durante um atendimento - Foto: PMSC/Divulgação

Polícia investiga possível feminicídio após detenção de uma suspeita no bairro Morretes

Uma tragédia chocou os moradores do bairro Morretes, em Itapema, na manhã desta segunda-feira (3), quando o corpo de uma mulher, com 57 anos, foi encontrado dentro de uma residência na rua 406-I. A vítima apresentava ferimentos graves por arma branca e objeto contundente — facadas e pauladas —, segundo equipes da Polícia Científica de Santa Catarina e da Polícia Civil de Santa Catarina que realizaram perícia no local.

A residência funcionava como moradia dela e, de acordo com vizinhos, a mulher vivia sozinha e não tinha filhos. A dinâmica do crime, confirmada por moradores que ouviram gritos por volta das 7 h, ainda é alvo de investigação. Uma mulher foi detida pela Polícia Militar de Santa Catarina sob suspeita de envolvimento no homicídio; até o momento, não foi divulgada confirmação sobre o vínculo entre autora e vítima ou a motivação do crime.

O corpo será encaminhado ao Instituto Médico‑Legal de Balneário Camboriú para os procedimentos de identificação e exame cadavérico. A ocorrência renovou o alerta para violência doméstica e homicídios duros em ambientes considerados seguros — a casa da vítima, no caso, era vista como tranquila pelos vizinhos. Autoridades policiais reforçam que o atendimento rápido e a atuação conjunta das equipes são fundamentais para coleta de provas e elucidação do crime.

A comunidade local deixou mensagens de comoção e espera por respostas; alguns moradores reclamaram da sensação de insegurança que volta a rondar o bairro. Embora ainda prematura para conclusões, a investigação busca entender se o crime se trata de feminicídio, dado o perfil da vítima e o local do crime.

O caso será acompanhado pela Delegacia de Polícia de Itapema e pela Polícia Científica, que investigarão a motivação, possíveis testemunhas e gravações de câmeras próximas. Para a população, o apelo é maior cautela e denúncia: rotinas silenciosas precisam de atenção quando sinais de vulnerabilidade se apresentam.

A corporação reforça canais de denúncia e destaca que nenhum caso deve ser ignorado — a mobilização da comunidade e da polícia será vital para dar respostas à família e evitar que a tragédia se repita.