
A interdição abrange ostras, mexilhões, vieiras e berbigões em quatro bairros da capital catarinense
A Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) anunciou, nesta quarta-feira (26), a suspensão da retirada e comercialização de moluscos bivalves—como ostras, mexilhões, vieiras e berbigões—em quatro bairros de Florianópolis. A medida foi adotada após a detecção de níveis elevados da toxina ácido okadaico, produzida por dinoflagelados, microalgas ingeridas pelos moluscos. O acúmulo dessa toxina nos animais pode resultar em Envenenamento Diarreico por Moluscos (EDM) quando consumida por humanos.
As áreas afetadas são Costeira do Ribeirão, Freguesia do Ribeirão, Barro Vermelho e Tapera. A Cidasc orienta que restaurantes e consumidores adquiram moluscos com Serviço de Inspeção Oficial (SIM, SIE ou SIF), garantindo a procedência e segurança dos produtos. Além disso, as instituições responsáveis pela fiscalização sanitária foram notificadas para adotar as medidas necessárias.

Os sintomas do EDM incluem náuseas, dores abdominais, vômitos e diarreia, podendo surgir cerca de 30 minutos após o consumo de moluscos contaminados. Santa Catarina, maior produtor nacional de moluscos, realiza monitoramento contínuo para assegurar a qualidade e segurança alimentar. Novas análises serão realizadas para determinar a liberação do comércio nas áreas afetadas. Em caso de sintomas, recomenda-se procurar atendimento médico e notificar a Vigilância Epidemiológica ou Sanitária municipal.