Município estreia armadilhas inteligentes e inseticida seletivo para combater o mosquito Aedes aegypti
O município de Porto Belo assume papel pioneiro em Santa Catarina ao adotar tecnologias avançadas no combate ao mosquito Aedes aegypti, vetor das doenças dengue, zika e chikungunya. A iniciativa é coordenada pela Vigilância Epidemiológica municipal, que recebeu treinamento especializado para operar as novas ferramentas e incorporar esses métodos à rotina dos agentes de controle.
Entre os recursos implementados estão armadilhas disseminadoras — equipadas com sachês de levedura natural que atraem o mosquito e o contaminam internamente, ampliando o impacto da ação no ambiente — e o inseticida de última geração Fludora CoMax, desenvolvido para atacar exclusivamente o mosquito da dengue, preservando insetos benéficos e o equilíbrio ecológico. Além disso, a cidade também faz uso de drones para sobrevoo e identificação de focos de água parada em áreas de difícil acesso, como telhados e terrenos abandonados.
Apesar do arsenal tecnológico, as autoridades reforçam que a participação dos moradores é indispensável para que a prevenção seja efetiva: eliminar recipientes com água, manter caixas d’água bem fechadas e limpar calhas são atitudes simples que fazem toda diferença quando somadas à inovação. A ação conjunta entre poder público e comunidade representa mudança de paradigma — de espera por surtos para atuação antecipada e estratégica.
Com esse conjunto de tecnologias e mobilização social, Porto Belo busca reduzir a incidência das arboviroses, fortalecer a saúde coletiva e consolidar-se como referência em controle vetorial no estado. O desafio é grande, mas o compromisso é claro: com tecnologia, vigilância ativa e cidadania, a cidade avança na proteção da população.
