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Aumento médio de 13,53% na luz estimula alternativas sustentáveis como geração distribuída no Estado

Desde 22 de agosto, Santa Catarina vive reajuste nas tarifas de energia elétrica: a Celesc obteve aumento médio de 13,53%, com percentuais maiores para indústrias e variações para residências, comércio e áreas rurais. A elevação deve-se, em grande parte, ao aumento da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), que passou por alta de 36%.

Em paralelo, cresce no estado o interesse por cooperativas de geração renovável — aproveitando os dispositivos da Lei nº 14.300/2022 — que permitem consumidores residenciais e empresariais gerar energia limpa e compartilhar créditos de consumo.

A geração distribuída, nas modalidades micro e minigeração, surge como alternativa para reduzir dependência tarifária e amortecer os impactos dos reajustes, oferecendo previsibilidade e economia a quem participa.

Empresas especializadas nesse modelo já atuam no Sul do Brasil, atendendo desde residências até comércios locais, registrando economia significativa nas faturas, especialmente para quem já consome energia em maior escala.

Além da vantagem econômica, o modelo cooperativo tem apelo ambiental claro: menor uso de usinas termelétricas, preservação hídrica, e menor emissão de carbono, promovendo uma matriz energética mais limpa.

Com as novas regulamentações da ANEEL e o marco legal vigente, cooperativas encontram respaldo jurídico para ampliar sua atuação, estruturar processos de conexão e garantir benefícios reais aos seus cooperados.

Esse movimento mostra que, em meio a reajustes e incertezas, existe espaço para inovação e escolhas que combinam sustentabilidade e alívio financeiro na conta de luz.